No Brasil, o termo “jogo” remetia a duas coisas: brincadeira de criança ou jogo de azar. Embora os jogos eletrônicos não contassem com sorte, e sim estratégia e habilidade, o brasileiro relacionada o termo “ jogo” com um vício ruim. Para que os jogos fossem aceitos, era preciso serem relacionados com algumas categorias, principalmente de esporte. Assim, raríssimos foram os indivíduos que apostaram em qualquer tipo de atividade nesta área que não fosse voltada à essa categoria. O mercado de jogos no Brasil proliferou apenas na últimas décadas do século XX.
Os jogos eletrônicos surgiram nesta mesma época, mas eram considerados diversão apenas para o público infanto-juvenil, em sua maioria. O termo vídeo game consolidou-se como o nome desta nova forma de entretenimento superando a expressão de “ jogos eletrônicos” por larga margem. Quando os jogos mais “maduros” começaram a aparecer, o termo foi abreviado para “ games” para denotar uma área de entretenimento que fosse diferente do conceito tradicional de “jogo”- algo infantil ou de azar.
Não era incomum que alguém sozinho comandasse todas as fases de criação de um jogo, a crescente complexidade demandada por eles fez com que e especialização fosse absolutamente necessária. No caso específico da indústria de vídeo games, a função de game designer surgiu a partir da necessidade de se ter alguém que pudesse editar o direcionamento do jogo e coordenar o que deve ser feito. A função é extremamente abrangente e engloba as todas as áreas da produção de um game, o que faz com o que o profissional deva ter um conhecimento amplo e diversificado das diferentes partes que compões o processo.
Um game designer deve entender de arte, narrativa, programação, tecnologia, mercado, psicologia e vários outros aspectos que influenciarão no produto final.
Percebemos que as pessoas que querem trabalhar com games no Brasil, independente da área, possuem opções extremamente limitadas. Tendo basicamente duas escolhas: trabalhar em uma empresa estrangeira ou arriscar-se em empresas nacionais pequenas que possuem dificuldades imensas para conseguir investimentos e representação para seu produtos.
Algumas novidades:
Nintendo Wii (2006) - O console destaca-se pelo seu controle sem fios, o Wii , dotado de um acelerômetro capaz de detectar movimentos em três dimensões. Outra característica do console é o WiiConnect24, que permite receber mensagens e atualizações através da internet durante o modo stand-by.
Sony Move (2010) - baseia-se no movimento das mãos para interagir com o jogo, como o pioneiro no ramo, Nintendo Wii. O Move é pequeno, leve e se ajeita aos contornos das mãos do usuário, conseguindo capturar mais movimentos e com mais precisão do que seu adversário (Wii Remote). Essa precisão se deve pela combinação do joystick com a câmera do vídeo game, a EyeToy (câmera digital colorida, similar a uma webcam), tornando possível a capturação dos movimentos do jogador em um espaço de três dimensões e sendo levado para dentro do jogo, registra profundidade.
Microsoft Kinect (2010) - O Kinect é um sistema que é acoplado a um console, inicialmente só o Xbox 360. Apesar de sofisticado, seu funcionamento é relativamente simples: a partir de uma câmera colocada junto ao aparelho de TV, todos os movimentos do jogador são captados e enviados para o console. Dessa forma, todas as reações do jogador - como movimentos dos braços, pernas e cabeça - são interpretadas como comandos para o game.